De um modo geral, as pessoas não são sinceras umas com as outras e sempre estão demasiadamente convencidas de si mesmas para aventura de um autêntico diálogo. Habitamos todos mundos particulares, sonâmbulos de nossas intimas certezas e peculiar horizonte de existência.
O "próximo" não existe e vivemos nosso lugar comum de um rosto como singularidade. Eis o grande paradoxo: acreditamos que somos todos parte de um único destino humano na mesma medida que apostamos que somos únicos.
O fato é que somos um pingo de tempo e espaço opaco e provisório em meio ao contínuo acontecer das coisas.
Nunca existiremos para o universo...
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