Vivendo de sustos e solavancos
aprendi a me esquivar dos destinos,
a não aceitar qualquer caminho.
Descobri com minhas necessidades
e privações
que estaria sempre sozinho,
que a essência das coisas
é a onipresença de um vazio.
Seguirei, portanto,
meu caminho
embriagado de vento
sem qualquer boa nova
esperar do mundo.
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