Agarrei a realidade pelo rabo.
Procurei apagar o tempo e as coisas
Que me gritavam por dentro
O mais inútil da existência.
Queria desesperadamente
Apagar todas as ausências
Dos futuros loucos
Que me abandonaram
Em passados roucos.
Inventar-me –ia, de algum modo,
Outro cenário de real
Entre os fatos mortos
Do meu estar aqui e agora....
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