A noite invade a paisagem,
Cobre de negro
O ser mais profundo
Das coisas.
Livres e nuas,
Respiramos o luar
Dançando em volta
Da fogueira.
A floresta parece girar
Ao nosso redor.
Vozes arcaicas
Sussurram nas sombras
Lembrando o passado
Que se recusa a morrer.
Nosso futuro brilha na chama,
Na volúpia de nossos corpos
Em festa
Em dionisíaca celebração
Da natureza.
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