segunda-feira, 16 de abril de 2012

THOR: DEUS DO TROVÃO


Nada ficará
Dos meus olhos
Que agora contemplam
Urgentes
O mar revolto,
Ou dos meus pés
Que ferem a molhada areia
Neste dia de raios , trovões e chuvas,
Onde meu corpo se veste
De negra tempestade e martelo.

Mas talvez
Possa ferir
O Tempo
A violência do vento
Que as horas tenta rasgar
No agredir da paisagem fosca
De vazias rotinas de opaca sociedade...

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