segunda-feira, 18 de outubro de 2010

NO AVESSO DO ESPELHO


Mundos habitam o espaço
Entre a parede e o espelho,
Revelando
Complexos Infinitos
Espalhados no quase nada
De um corte
Na pele morta de
Realidades inacabadas.

Elas duram milênios
Na profunda aventura
De um segundo.

Duram o suficiente
Para que eu surpreenda
No chão
Meu rosto caído e amassado.

Nenhum comentário: