Dentro de mim
Moram muitas infâncias
E algumas esperanças;
Sonhos que mudos
Me acompanham a anos;
Passageiras e sadias loucuras
de uma infernal e eterna tarde de verão;
que me ensinou apenas agonia
E melancolia
No vento de outono,
No cansaço do próprio tempo
Em metafórica natureza perdida
Em concreto e artificial dia a dia ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário