terça-feira, 21 de julho de 2009

FILOSOFIA DO SALTIBANCO

Nenhuma palavra ou princípio de realidade me corrigirá com a suposta normalidade de fatos e papeis cotidianos.
Jamais serei “um cabeça de terno apertado” apartado do país das maravilhas das imaginações livres.
Sou o ator e o autor de meus próprios “eus” interpretados no palco deserto do mundo.
Minha prateia é o tempo que passa indiferente a encenação da epopéia de minha particular existência.
Nada ganho, nada perco, em cada discurso de circo contra o banal das mascaras em religiosas procissões, profissões, obrigações e massas de passeio público e shopings.
Mas que importa todo discurso, cada gole de embriaguez contra o mundo ou cada imbecil adesão a religiões e civismos de TV ou de cinismos?!
A vida é um palco vazio preenchido por virtuais, constantes e permanentes espetáculos...

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