Desprezo o sol e os deuses celestes.
Visto a noite,
a escuridão que me esclarece
e colore minha pele.
A potência de um ilegível delírio de liberdade
me define a errante existência.
Sou devir e imanência,
teimosia e desobediência.
Sou forte na ausência de luz.
Sei que o universo é profunda treva
e que a sabedoria nos escurece
contra a autoridade dos deuses,
senhores e reis celestes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário