Chamam de república
as negociatas e fisiologismos de governo,
a opulência do Estado e as imposições do Mercado.
Chamam de democracia
a demagogia e o conluio parlamentar.
Chamam de justiça
as regras podres do jogo,
a pompa e os privilégios
da ordem e da lei
que protege uns poucos.
Chamam de povo
os silenciados pelo sufrágio,
a mansa maioria de conformados.
Os corpos marcados pela necessidade e o descaso.
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