a sensacional afronta,
de não apenas dizer
mas fazer acontecer o NÃO,
a radical negação
de tudo aquilo que, sem querer,
nos tornamos.
É preciso revoltar-se,
rebelar-se,
erguer o punho fechado,
na praça central do mercado,
dar corpo ao exercício coletivo
da desobediência e da negação
do que ainda estão entre os vivos.
É preciso, com máxima urgência,
dizer, querer e ser o NÃO
que acontece dentro e através de nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário