Tudo em nós é aparência e
desaparecimento.
Nunca saberemos futuros,
nem seremos perperpetuados
por alguma ilusão de eternidade.
Existimos sem lei ou identidade,
sem fé, ambição ou vaidade,
vivendo a margem das civilizações
e de suas razões de Estado.
Seguimos, livres da prisão de qualquer noção de verdade.
Não cultivamos memórias
nem inventamos fatos.
Vivemos os dias,
além da história,
teologias e teleologias.
Nada em nós faz sentido
nem somos seduzidos
pela presença sacralidade de qualquer discurso.
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