a realidade é nosso cotidiano delírio comum,
ou a grande maluquice moderna
que sustenta nossa ilusão de razão e humanidade.
Mas tudo que é humano me é estranho.
Estou farto de todo humanismo,
sufocado por tanta realidade.
Sei que a vida não merece ser vivida com seriedade
e que o real, que não passa de uma leviana convenção social ,
nos condena a uma curta,
triste e inútil existência,
sacralizada pela falácia de nossa mercantilizada humanidade.
Diante disso,
o pessimismo e o niilismo ativo converteram-se em eficientes estratégias de resistência frente ao pesadelo da modernidade.
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