escuto o silêncio dos meus mortos.
As urgências dos nossos passados
desmancham meus atos,
desinventam futuros.
Somos o intempestivo.
O que esperamos ainda não tem nome,
E não cabem no desespero e na fome,
que antecedem a colheita
de uma arcaica revolta.
Dionísio renascerá triunfante
em astrais primaveras
para dançar alegre na boca do abismo
o eterno retorno do caos em festiva embriaguez desordeira.
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