mas tão radicalmente livre,
que eu mesmo me arranque de mim e do mundo,
tornando a existência impossível.
Quero dissolver minha essência,
física e concreta,
nas nuvens do incompreensível.
Ser outro e ninguém
na indiferença absoluta do universo
e na potência dos mais selvagens delírios.
Ser livre para mim é viver desmedidas,
é não ser, transer, transcender, transgredir,
na orgia dos paradoxos e ilogismos
todos os condicionamentos e determinismos.
Afinal, tudo em nós é um morrer.
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