Recuso o progresso,
os saberes e ofícios,
de um mundo de artifícios,
de frágilidades, certezas,
trabalho, exploração e renda.
Não quero ser escravo das coisas,
dos outros,
ou de qualquer persona
que me intimide no espelho.
Odeio cidades,
amo florestas,
nunca sucumbi a servidão voluntária
que sob a terra inventa o inferno.
Sou livre
no tudo e nada
de ser corpo perdido
por muitas estradas.
Estou sempre em fuga
pelos labirintos de mim mesmo.
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