acordei para o fim do homem
e para o reinício do mundo.
Toda natureza parecia mais viva,
intensa,
celebrando a decadência da civilização e do antrophos.
O verde povoava cidades desertas.
E o tempo não importava mais
diante do rejuvenescimento de Gaia.
No eterno bailado da vida e da morte,
no eterno retorno da noite e do dia,
todas as forças cósmicas provavam
um novo e violento equilíbrio.
Desfeita a ilusão do bem e do mal,
a natureza sem lei
realizava as núpcias do sol e da lua
e todo o universo se reduziu ao infinito
de um grão de areia
que engolia o oceano.
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