desafiar a moral, a tradição,
o poder , o Estado,
a retórica e a vaidade
dos que veneram a boa escrita.
Todo verso livre é prosa,
um escarro de cotidiano
contra o lirirismo, concretismos, parnasianismos,
e metáforas dos letrados de boa índole.
todo poeta é insurgente,
um cidadão da sarjeta
e aprendiz do fogo,do grito,
e do vinho,
no inventar para si insurgências,
barricadas do desejo,
no respirar da liberdade
e da loucura das letras tortas.
Todo poeta é corpo,
vidente , louco,
e coisa!!!
Todo poeta é um aprenduz da vida
no espanto da natureza
no adivinhar de insurgências.
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