Há algo sem nome,
Que atravessa a linguagem,
O corpo e o significado.
Algo que traz vertigens de morte,
Limites de abismos e sonhos.
Algo que é sempre futuro, obscuro e sem sorte.
O avesso do mundo
Transborda a realidade,
Escapa a qualquer valor,
Ou definição de verdade.
É natureza informe,
Movimento e primórdio,
De nossa aberrante pós humanidade.
O acesso do mundo,
É esquizo,
Caos e primórdio.
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