Nunca será a vida de todos,
Como dentro da minha vida
Existe sempre
O vir a ser de um outro.
Não há em nós
O universal de nenhuma humanidade,
Somos múltiplos, incertos,
Ingovernaveis,
No devir do desejo,
Na sombra dos loucos,
Que acorda em nós o múltiplo
Na não identidade de muitas irrealidades.
Não somos feitos apenas
Daquilo que existe,
Temos fome de infinito.
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