A sobrevivência, sempre renovada,
Da espécie humana,
O desenvolvimento das civilizações
E suas invenções contra a natureza,
Povoam as delirantes linhas
Das narrativas históricas,
Que apresentam nossa miséria,
Nossa angústia diária,
Como progresso e glória,
Quando só existe o absurdo,
de nossa condição
De degenerados primatas.
Inventamos a nós mesmos
Contra a simplicidade
De todas as formas de vida.
Sobrevivemos,
Diariamente,
Reinventando a morte.
Quase não existimos
Resistindo a nós mesmos.
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