A dança da boa
razão de Estado faz o mundo naufragar disciplinadamente. Tudo segue o script da lei e da ordem como se não
houvesse no fundo de nós algumas fagulhas de insurgência, de urgências, que nos
consomem, que nos transformam, até o transbordamento de todos os protocolos,
representações e ilusão vigentes.
Sepultados
em diferentes versões de verdades possíveis,
seguimos em frente e felizes em direção a múltiplos abismos e silêncios.
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