O acesso à informação nos leva ao
sentimento do caos que define a soma de tudo que existe. Afinal, saber tudo
seria uma espécie de transe, de infração. A consciência das coisas e sua
significação só se torna possível na medida em que também é falsificação. Isso
aponta para a impossibilidade de qualquer saber absoluto, pois tal saber, não
poderia ser racional, compreensível, mas tão somente devir violento de
representações e coisas. Não seria possível sentido e significado. Pois tais
categorias são fantasias pragmáticas da cognição humana.
Inventamos a ordem do mundo
porque não somos capazes de lidar com o seu absurdo.
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