A busca pelo prazer efêmero nos escravizou
a tal ponto, que já não somos mais capazes de lidar com as dificuldades e as
situações limites. Não admitimos a impossibilidade da felicidade, mesmo quando
todas as circunstâncias vividas claramente apontam neste sentido.
Falo aqui de felicidade em sua
significação mínima, como realização pessoal através do efêmero do simples dia
a dia. Entendo-a como um jogo entre desejo e prazer que se redefine
continuamente através do hedonismo e da vertigem dionisíaca, este impulso cego
que nos arrasta pelo encadeamento de experiências e sensações.
Somos escravos da euforia vazia,
como se a vida se resumisse a bons momentos...
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