quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

ANATOMIA DA COLETIVIDADE CONTEMPORÂNEA

Compartilhamos as mesmas experiências, a mesma língua, cidade, desejos e emoções... Entretanto, como somos diferentes e distantes, como não passamos um para o outro de apagadas sombras na paisagem humana que decora  a vida inerte de ruas e prédios.
A verdade é que nunca existimos uns para os outros, nunca existiremos... Seremos sempre como anônimos no passeio público cujo rosto nunca se fixa em qualquer sentimento de um nome, em qualquer real sintonia ou sincronicidade de existência.
Afinal, a vaga e abstrata idéia de comunidade ou sociedade já não mais define a coletividade humana...

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