segunda-feira, 10 de maio de 2010

NOTAS SOBRE O TEMPO VIVIDO E PERDIDO


Viver é um ato contínuo de criação de si mesmo contra o tempo do relógio e dos fatos.
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Tudo que sou é como um vento brando sobre os outros e pouco percebido...
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O relógio me lembra que não posso parar o tempo e muito menos lembrar de tudo aquilo que vivi.
Pois todo significado de mim mesmo, condicionado pela memória, é relativo e parcial nos auto engano fundamental que define o ego como premissa do pensamento...
Isso justifica as permanências das religiões como resposta ingenua e afirmação  de um absoluto impessoal  que justificar o caos que define cada indivíduo...
Mas nosso maior desafio é a aceitação do caos...
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O tempo é uma magia da consciência. Algo que não existe nas coisas e faz de todo fim concebivel um começo do nada de nossa infantil  demanda de continuidade...
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Ser profundamente humano é ser um idiota que se nega como um animal exótico a ocupar um lugar bizarro na evolução das espécies terrestres...       

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